Fari Fari Fari Farigol

Chegou ao fim o ciclo de Ernesto Farias no FC Porto. Durou três anos e deve considerar-se um ciclo de sucesso. É com alguma tristeza que se vê partir um ponta de lança que, apesar de ter sido constantemente segunda escolha, sempre soube comportar-se e nunca o vimos levantar problemas pela sua condição de suplente. Nunca falou nem nunca pediu ao empresário ou ao Pai para falar. Um grande profissional.

Para além disso, todos os anos foi um elemento bastante útil e eficaz. No pouco que jogou, 84 jogos (quase sempre suplente e somados todos os minutos que jogou 3689, dão cerca de 40 jogos) fez 32 golos, o que dá um golo a cada 115 minutos... Acrescentou ao curriculum dois campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça.

Agora com 30 anos e a terminar contrato daqui a um ano, era esta a altura certa para o vender e ganhar alguma coisa com ele (cerca de €1M - correspondente à outra metade do passe de Maicon), isto depois de termos gasto €4M na sua aquisição. A vontade de jogar com mais regularidade é legítima, mas certamente se ficasse no Porto não ficaria contrariado.

Conquistou os adeptos que nunca se esqueceram dele, mesmo quando estava sentado no banco.

Boa sorte e obrigado pelo profissionalismo.

Nota: com a saída de Farias, neste momento temos o nosso ataque entregue única e exclusivamente a Falcao. Não está nada mal entregue... mas são precisas mais opções! Disso não há duvidas! Será boa gestão deixar o plantel órfão de avançados? Será que se justificam estas novelas em torno de jogadores como Kleber e Walter? Não percebo esta dificuldade em contratar jogadores "sem nome" que até deviam era pagar para jogar pelo Porto...