sexta-feira, 22 de maio de 2009

Palpite certeiro

"O 4º título consecutivo conquistado pelo FC Porto é apenas o corolário lógico e natural de mais um campeonato nacional em que a superioridade dos azuis e brancos foi demasiado evidente, não tão evidente como aquela que se tinha verificado o ano transacto, mas a suficiente para o FC Porto conquistar o 2º “tetra” da sua história, curiosamente o 2º em 15 anos…coisa pouca e irrelevante…

Foi com grande orgulho e gozo que mais uma vez festejei um título do nosso clube, observando com enorme humor, a muita azia que este título provocou nos adeptos de outros clubes… Meus amigos, não imaginam a azia que cada título provoca nos nossos adversários… Cada vitória nossa é um murro no estômago, uma facada no coração e mais um motivo de frustração e de azia tão própria neste nosso país “à beira–mar plantado”.

Considerando todas as competições nacionais e internacionais de futebol profissional sénior, recolhi uma série de dados (retirados da insuspeita “Bola”) e elaborei uma simples estatística acerca do número de títulos ganhos pelos chamados “grandes” do futebol português, deparando-me com os seguintes números (sim, são números, não ilusões!):

- FC Porto: 55 títulos nacionais, 6 títulos internacionais, com um total de 61 títulos;
- SL Benfica: 62 títulos nacionais, 2 títulos internacionais, com um total de 64 títulos;
- Sporting CP: 43 títulos nacionais, 1 títulos internacionais, com um total de 44 títulos;

De acordo com as estatísticas acima referidas, o mito de que o Benfica é o clube com mais historial em Portugal começa a ser desvanecido. Em termos globais, mais 4 títulos (em 2010, já os teremos atingido) para o FC Porto, e tornamo-nos o clube em Portugal com maior palmarés. São números, evidências e factos… Não as ilusões com que muitos falam saudosamente de um passado que dista 50 anos atrás. Falam do que não sabem, pois se olhassem para os números, talvez se calassem. De referir que apesar de em termos globais termos menos títulos que o Benfica, em termos internacionais há muito tempo que o FC Porto passou a ser o principal clube português com o triplo dos títulos do Benfica, e mais 5 títulos que o Sporting.

Por muito que se fale, que se critique ou até que se exalte o que quer que seja, para mim, e talvez para a esmagadora maioria dos portistas, o grande responsável por todas estas vitórias do FC Porto tem uno nome: Pinto da Costa. Pela organização, capacidade de gestão, amor, dedicação e devoção à “causa portista”, foi graças a esse dirigente que o FC Porto é hoje um dos maiores clubes da Europa. Depois, a regularidade na qualidade dos jogadores, a quase sempre acertada escolha de treinadores, o apoio, união e, sobretudo, coerência dos adeptos fazem o resto… O FC Porto tem sido o melhor, é o melhor, e vai continuar a ser por muitos e bons anos (e para sorte das farmacêuticas que tanto lucram com “Kompensans” nesta altura do ano) o melhor. Por muito que vos custe, caros adversários.

Como é habitual, altura de vitória do FC Porto é altura em que os nossos adversários, se envergonham e deixam totalmente de falar em futebol. Entre Agosto e Novembro de todos os anos, é vê-los todos vaidosos e inchados a falar no seu grande clube, na esperança de que “este ano é que vai ser”, nos “fabulásticos” jogadores que dão cabo de tudo e todos, que já são os melhores na sua posição, etc, etc. Depois com o passar dos meses, o silêncio começa a tomar conta das suas gargantas, as conversas à volta de futebol começam a escassear e os gritos de revolta e raiva contra o grande FC Porto começam a ecoar à medida que o tempo passa. Por fim, ficam caladinhos que nem ratinhos…e nem sequer se atrevem a falar de futebol…No fim, ganha o FC Porto, como quase sempre..."

In Blog bibóPorto

domingo, 17 de maio de 2009

Último Tango na Trofa

Depois dos festejos do TETRA, havia ainda um objectivo a cumprir pelos alunos do Professor. O nosso treinador não queria ficar na história do clube apenas por ser o primeiro português Tri-Campeão. Jesualdo queria também igualar o record de vitórias consecutivas fora de casa e conseguiu. Com muita tranquilidade chegou-se à 11ª vitória seguida, um feito. 4 golos para comemorar o TETR4 deram justiça ao marcador. Mariano a assistir e a dupla Lisandro / Farias a facturar assumiram o protagonismo desta vitória fácil. A jogar em casa do último classificado, mesmo sem alguns titulares e sem a pressão dos pontos, o Porto jogou à vontade e os golos foram surgindo ao ritmo do Tango... ficando demonstrada a grande diferença de valor dos planteis.

Agora o porquê do título deste post:

Último, porque espero nunca mais ver o FC Porto entrar em campo com 6 argentinos, um uruguaio, um romeno e um sérvio... e dois portugueses. Não estando em causa o valor futebolístico dos estrangeiros, mas sim a questão de identidade do clube, que não se pode perder. Não será por acaso que a política de contratações está a mudar e os 3 jogadores já contratados para a próxima época são portugueses.

Último, porque dos 6 argentinos que jogaram, há um que enche as medidas de qualquer portista! O grande Lisandro Lopez que talvez (e infelizmente) tenha feito na Trofa dois dos últimos golos com a camisola do Campeão... E que golo o segundo! De se lhe tirar o chapéu mostrando, mais uma vez que a juntar à garra, classe não lhe falta. Vai deixar saudades...

Último, porque será muito difícil para o Trofense aguentar-se na 1ª Liga. Dificilmente, nos próximos anos poderá assistir-se a jogos do Tetra Campeão na Trofa. Espero estar enganado, pois é bem mais perto ir lá do que a Belém ou Setúbal...


Por falar em descidas e subidas, uma palavra para o sempre nosso Jorge Costa! Belo trabalho no Olhanense, uma equipa sem o objectivo de subida, conseguiu ser CAMPEÃ! O hábito de vencer não se esquece. Parabéns Capitão!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

TETR4 C4MPEÕES








Estádio do Dragão cheio! Já só faltava derrubar o Nacional da Madeira para, nesta última batalha, podermos gritar bem alto que somos (mais uma vez) os Campeões! Um adversário difícil que não quis ser bombo da festa, bem pelo contrário, pois sempre atacou e foi aguentando as investidas do Dragão. Chegado o intervalo e nulo mantinha-se, a ansiedade apoderava-se de todos pois o golo não chegava.
Começa a segunda parte... Vamos Porto, vence por nós!
48 minutos, assinalado pontapé de canto. Raul Meireles bate para o segundo poste, onde aparece Lisandro, de cabeça, a assistir, Bruno Alves que aparece de rompante e coloca o SELO FINAL no envelope do TETRA!
Campeões! Campeões! Nós somos Campeões! Agora aguenta CAMPEÃO, o título já não te foge!
É o Tetra, olé olé o Tetra! É o Tetra, olé olé o Tetra!
Salta o champagne, salta todo estádio, salta o Porto!
Aí vão quatro seguidinhos, tal como se esperava desde o início da época. Repetiu-se a história e agora já só se pensa no PENTA!

- A conquista deste tetracampeonato faz do FC Porto o clube com mais títulos nacionais e internacionais de futebol, dos 30 primeiros países do «ranking» da UEFA, nos primeiros nove anos do século XXI.
- O 24º título nacional, mais um para o presidente Pinto da Costa, que soma, agora, 17 campeonatos conquistados desde que há 27 anos se tornou a figura máxima do clube. Com esta conquista, Pinto da Costa ultrapassa o mítico Santiago Bernabéu, histórico presidente do Real Madrid, em número de campeonatos ganhos e torna-se o presidente com mais títulos conquistados no Mundo. Depois do jogador (Vítor Baía), agora o presidente...

Ficam estas insignificantes notas para os mais distraídos ou invisuais, que de certo, em conversas da treta, ainda hoje se convencem que tudo isto se deve a muita fruta e envelopes...

E tal como não há duas sem três, no Porto não há TETRA sem PENTA! Preparem-se...


O momento do TETRA


Tal como o Lucho merecia ter jogado neste jogo que deu o campeonato, ninguém mais merecia tanto o golo do TETRA como o Bruno Alves! O nosso guerreiro, central de excelência, muitas vezes injustiçado. Ele foi o homem que, sozinho, deu o "corpo às balas" na Figueira da Foz depois da derrota com a Naval (1-0), terceira derrota consecutiva!
Nesse final de tarde do dia 1/11/2008, terminado o jogo foi, sem medo, ter com adeptos que manifestavam grande descontentamento, pedir união e dizer que juntos íamos vencer. Ele sentia que tudo ia mudar e juntos vencemos. Por isso, o golo que deu o campeonato só podia ser dele! Uma cabeçada com garra a demonstrar a força e o espírito de Dragão. Obrigado Bruno.


A figura do TETRA

Jesualdo Ferreira, o professor do Tetra! Chegou, em 2006, sem ainda ter vencido qualquer troféu e com um rótulo que não agradava nada aos adeptos azuis e brancos... Só tinha de abraçar a causa se queria ter sucesso. Assim o fez nestes três anos. Ninguém mais do que ele quis vencer! Mas nem a ganhar teve a vida facilitada, pois neste clube a exigência é elevada e por vezes ganhar apenas não chega...
Foram muitas as pressões e críticas, justas e injustas e o homem a aguentar-se. Sempre firme! Em anos difíceis para o clube, com ataques e apitos a virem de todo lado, Jesualdo deu a cara. O homem que muitas vezes foi a voz do FC Porto. Sempre ele e ele em muitas fases da época a fazer defesa do clube.

Este ano teve que construir uma equipa, em virtude de saídas importantes nos anos anteriores. Escolheu jogadores, conquistou o grupo e venceu. Lançou jogadores, até então desconhecidos, como Fernando, Rolando, Hulk e Cissokho que hoje são peças importantíssimas na equipa campeã! É (muito) dele o mérito deste campeonato. O terceiro consecutivo, que o torna no único português a conseguir tal proeza. A juntar aos 3 campeonatos, ainda tem uma Taça de Portugal para vencer, bem como boas campanhas realizadas na Champions, sempre a passar os grupos e este ano quase a deixar o Sr.Platini com as calças na mão...

Obrigado ao Professor que aqui aprendeu a vencer e nos ensinou a gostar dele. E hoje, já ninguém se lembra do rótulo que trazia quando chegou... PARABÉNS e até para o ano!


A farpa do TETRA







































Cristian Rodriguez lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Cristian Rodriguez lá lá lá lá lá lá lá lá lá
F *#&$#& o Vieira, F *#&$#& o Rui Costa
É disso que esta malta gosta!
F *#&$#& o Vieira, F *#&$#& o Rui Costa
É disso que esta malta gosta!
Cristian Rodriguez lá lá lá lá lá lá lá lá lá
Cristian Rodriguez lá lá lá lá lá lá lá lá lá

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Comandante do TETRA

Se existe alguém que, domingo, merecia estar na festa do TETRA, esse alguém é Lucho Gonzalez. De certo que irá lá estar, mas merecia estar em campo, a jogar! E bem, como sempre o fez nestes quatro anos. Creio que, até sofrer esta recente e complicada lesão, desde que cá chegou em 2005, falhou apenas 8 jogos nos 4 campeonatos, e metade desses jogos devido a lesão.
Algo que evidencia a sua importância no comando da equipa.




Lucho representa o típico "chegar, ver e vencer".


Chegou (em voo comercial e não de jacto privado), desconhecido, sem grandes créditos de estrela e sem os holofotes que se vêem noutras paragens. Vindo do River Plate, onde jogou entre 2002 e 2005 (99 jogos e 19 golos), tendo conquistado por duas vezes o Torneio de Clausura.

Viu o que era o Porto quando cá chegou. Nunca disse que vinha para o melhor clube do mundo (ainda não sabia), nem nunca falou antes de uma realidade que apenas conhecia lá de longe, do outro lado do oceano. Longas entrevistas, como outros... nem antes, nem depois. No Porto é diferente. Apercebeu-se disso certamente. Vindo de um país, cultura e campeonato diferentes, sem grandes problemas adaptou-se à(s) nova(s) realidade(s). Rapidamente a sua postura, empenho e dedicação permitiram que atingisse o estatuto que hoje em dia tem no clube. Nunca precisou de ser "chegador", de acenar para a bancada, ou de bajular os "da casa" para se impor na equipa e no balneário. Pelo seu mérito, espírito e carácter chegou ao restrito leque de capitães de equipa. E não é fácil, neste clube, um estrangeiro atingir este estatuto. Conquistou a plateia do Dragão e até os rendidos adversários lhe atribuem mérito.

Vence, como poucos. Ao fim de 4 anos em Portugal, outros tantos campeonatos! Um feito para o qual contribuiu bastante, quem sabe se não é mesmo a figura central deste anunciado TETRA. Aos campeonatos conquistados juntam-se ainda, e até ao momento, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, bem como belas campanhas na Liga dos Campeões.


Um senhor jogador de corpo esguio, com passada larga e fineza técnica. Levanta a cabeça e do alto do seu 1,85m lê o jogo com visão de pássaro. Conhece todos os caminhos, auto-estradas e atalhos do meio campo, defendendo e atacando com a mesma eficácia, no centro ou nas alas. No que respeita aos golos, também deixa sempre a sua marca, tendo apontado uma média de 10 golos por época desde que chegou. Golos, cuja forma de festejar lhe valeram a alcunha de COMANDANTE, que humildemente rejeita.

Obrigado por mais um título. Que assistas à festa descansado porque o TETRA está à vista, Capitão!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Palpite em cheio

Por vezes lemos coisas que traduzem o que pensamos...

"E pronto, acabaram-se as conversas e as discussões. Este campeonato já está resolvido. Como sempre ou quase sempre, o azeite veio à tona e, lá no fundo, ficaram as águas sulfurosas das eternas discussões sobre árbitros e apitos e jogadas suspeitas — esse folclore de inveja com que todos os anos os incompetentes tentam justificar a sua incompetência e deitar fumo para os olhos dos que não querem mesmo ver.


O campeonato de 2008/09 está resolvido e está resolvido como vem sendo hábito: o FC Porto em primeiro, destacado e apesar de acumular a liderança clara com uma infinitamente melhor e mais desgastante campanha europeia; o Sporting em segundo, no seu certinho papel de Calimero, sempre chorando-se com os árbitros, mas praticando um futebol tão curto (Liedson à parte) que o semi-vazio das bancadas de Alvalade canta «eu sei porque fiquei em casa»; e o Benfica, o eterno e auto-proclamado campeão da «verdade desportiva» e da excelência de gestão, o clube que, a fazer fé nos jornais, todos os jogadores do mundo ambicionam representar um dia, a perder mais um «campeonato da segunda circular» e a olhar para trás, apreensivo, para ver se não perde mesmo o último lugar do pódio. Vira o disco e toca o mesmo. Eu próprio já começo a achar monótono.

O Sporting, jogando para o título e para a Champions, foi a Coimbra e, em lugar de se atirar desde o início para cima deles em busca de um só golo que seria suficiente, jogou em soberbo pousio durante noventa insuportáveis minutos. Ainda gostava que alguém me explicasse como é que haverá tantos clubes de fora interessados num Miguel Veloso ou algum disponível para dar 22 milhões pelo João Moutinho!

E, depois de o Sporting ter deixado dois pontos em Coimbra, foi a vez de o Benfica entrar em campo — teoricamente ainda a perseguir o título, mas muito realisticamente a perseguir, sim, o segundo lugar de acesso à pré-eliminatória da Champions. Aqueles jogadores, pagos a peso de ouro, sabem com certeza a importância financeira que uma presença na Champions tem para o clube e para as suas próprias carreiras. Sabiam que tinham uma oportunidade de ouro para ficarem encostados ao Sporting. Bem, eu não vi o jogo do Benfica com o Nacional, porque há tempos que desisti de ver os jogos do Benfica, por absoluta falta de interesse. Mas rezam todas as crónicas que foi mais um jogo de revoltar adeptos. Agora, os benfiquistas estão na fase dos «culpados» e, claro que Quique Flores é o suspeito mais à mão. Mas a verdade é que, por mais que se simpatize com ele, como é o meu caso, o «culpado» principal este ano só pode ser Rui Costa. Agora, que Vieira se afastou do que não percebia e deixou o futebol à gestão de Rui Costa, é este que deve responder: foi ele que escolheu Quique e que, com Quique, escolheu os jogadores, o tal plantel de luxo que iria ofuscar tudo à volta. Mas, pelo que tenho lido, parece que Rui Costa gasta mais tempo nos túneis a falar ou a reclamar com os árbitros do que a reclamar com os jogadores no Seixal." - By Miguel Sousa Tavares

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Caminho Marítimo para o TETRA!

Mais uma grande descoberta! Depois de Vasco da Gama eis Raul Meireles a fazer história descobrindo (e abrindo) o caminho Marítimo para o TETRA! Um novo Comandante que também sabe levar o "barco" a bom PORTO... e de que maneira! O TETRA já está novamente à vista... a três pontinhos de distância. Agora, é só esperar que os leõezinhos consigam não perder no sábado, em casa, para não nos estragarem a festa de domingo. Ser campeão no hotel (como já aconteceu) também é engraçado, mas não tem o mesmo sabor...

Numa semana em que alguns, enquanto manifestavam uma imensa fé no Marítimo, esqueciam-se de estudar para o exame de Coimbra... e claro está, reprovaram! Resta-lhes o segundo lugar, não a Liga dos Campeões como dizem, pois ainda terão de suar muito nas pré-eliminatórias...

Nos Barreiros, que de "Caldeirão" há muito que não tem nada, rapidamente se chegou à vantagem com um belo "envelope" do Raul Meireles - também ele um guerreiro com alma de Dragão a dar sempre tudo o que tem. Desta vez só deu até aos 20 minutos. Mais uma lesão importante com reflexos no jogo da equipa. Alguma atrapalhação, até ao controlo do jogo e goleada final. Neste bailinho na Madeira, nota ainda para a classe de Bruno Alves, a excelência de Cissokho, omnipresença de Fernando e por fim para o incansável Lisandro.

Com o TETRA (quase) no bolso, o objectivo agora passa por manter ou alargar esta vantagem de 6 pontos até ao final. Isto para, caso decidam novamente retirar-nos 6 pontos, ficarmos descansados...

Domingo, com muito Amor, lá estamos a cantar por ti PORTO!