Com goleada para Oeiras

Lá vamos nós à final de Oeiras, pelo 3º ano consecutivo. Desta vez o adversário ainda será mais acessível que no ano passado, pois trata-se do Desportivo de Chaves, equipa que ocupa a penúltima posição da 2ª Liga.
Para chegar à final tivemos de deixar pelo caminho equipas como o Oliveirense, Belenenses, Sporting e agora o Rio Ave. Este novo modelo de meias-finais a duas mãos, que à partida favorece as equipas mais pequenas, não resultou pois o FC Porto venceu no conjunto das duas mãos por 7-1. E este último jogo no Dragão não foi mais do que o cumprir calendário e até pareceu um jogo-treino.

Na primeira mão, disputada a 24 de Março, o jogo foi bem mais complicado do que o de ontem. Como era na casa do adversário, apresentamos o nosso melhor 11 e, depois de uma primeira parte mais dividida, que acabou empatada a 1-1 com golos de Ruben Micael e Bruno Moraes, no segundo tempo disparamos para a vitória. Primeiro por Meireles e depois por Guarin que fechou o marcador em 1-3. Bom resultado que não colocava em causa a passagem à final. Mas ainda era preciso mais um jogo...

Ontem foi a vez de se jogar no Dragão (que se apresentou bastante despido de público) e com o largo resultado da 1ª mão, Jesualdo optou por deixar muitos titulares e fora e fez alinhar Beto, Fucile, Maicon, B.Alves e Addy (estreia). Fernando, Valeri e Belluschi. Ruben Micael, Orlando Sá e Farias.
O ritmo da partida foi a de um jogo-treino, com o Porto a entrar sem grande vontade de meter velocidade no encontro e por isso as primeiras oportunidades pertenceram ao Rio Ave, bastantes diga-se. Mas foi o Porto que, aos 20 minutos, chegou ao golo, sem muito ter feito por isso. Belluschi de livre directo, repetiu o que já tinha feito esta época diante do Estoril e rematou sem hipóteses para Carlos. O Porto lá acordou e pouco depois podíamos ter chegado ao 2-0 por Orlando Sá. Mas como a noite não estava para os pontas-de-lança, Farias pouco depois desperdiçou uma grande penalidade. E chegava ao final uma primeira parte chata de um jogo sem história.

Para a segunda parte estava reservado o melhor do jogo, pois a entrada de Falcao e Hulk veio trazer o que nos tinha faltado até então: intensidade e dinâmica. Mas foi já com Guarin em campo, e por intermédio deste que chegamos ao 2-0. Um grande golo, do meio da rua, a fazer lembrar aquele que nos colocou fora da Champions no ano passado... Mas Guarin fez o que se exige a um jogador quando tem espaço: REMATAR! Por vezes dá dó assistir aos rodeios que se fazem parecendo que querem entrar com a bola pela baliza. Futebol é golo e por isso há que rematar. Foi assim também que chegamos ao 3-0, por Ruben Micael, que depois de uma jogada de Hulk pela direita, viu sobrar uma bola para a entrada da área e de primeira rematou com força e colocação para o golo. Depois apareceu Falcao, o nosso melhor jogador. Primeiro numa arrancada a meio do meio campo, chega à entrada da área e tira dois adversários do caminho e rematou colocado com o pé esquerdo, mas a bola saiu direita ao poste. Era um golão! Mas pouco depois lá marcou mais um golo para juntar à sua conta. Cruzamento na esquerda de Valeri e de cabeça (à Jardel) Falcao fez o resultado final.

E pronto, estava feito! Já chega de jogos com o Rio Ave. Agora lá vamos a Oeiras para mais uma final daquelas que não são para jogar, mas sim para ganhar.