Primeiro jogo no Dragão para o campeonato e, como sempre, a vitória como objectivo. Temia-se que com a ausência de Hulk o ataque não funcionasse, mas ficou evidente que funcionou e bem. 60 ataques e 27 remates provam que existe Porto para além de Hulk. Nem sei como seria se ele tivesse jogado...
O resultado final de 3-0 evidencía a superioridade azul e branca ao longo dos 90 minutos perante um Nacional em boa forma que vinha de um bom jogo europeu. Apesar de os golos de Falcao, Rolando e Rodriguez terem surgido já contra 9 jogadores, a existir um vencedor só podia ser o Porto, dado o vendaval ofensivo que protagonizou.
Com as ausências de Hulk e Rodriguez (no banco), o tridente da frente foi composto por Varela, Mariano e Falcao. Com os restantes sectores já há muito definidos, o Porto entrou pressionante tentando buscar rapidamente o golo, com Falcao logo aos 5 minutos a acertar na barra e na recarga Varela a falhar por pouco, empolgando logo de ínicio o público que nunca se cansou de apoiar.
Apesar de outras boas oportunidades desperdiçadas e em virtude da boa organizaçao defensiva do Nacional o jogo chega ao intervalo empatado. Só na segunda parte e depois de um penalti (claríssimo) o Porto se coloca em vantagem. Daí para a frente o jogo foi outro, dado que 2 jogadores adversários foram expulsos por contestar a decisão do árbitro. Contra 9 foi tudo mais fácil e ainda apareceram mais dois golos.
Agora só é de esperar atitude identica na Figueira da Foz, local da última derrota em jogos do campeonato.
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Varela: Foi o principal impulsionador do ataque portista, no entanto, ainda demora na hora de decidir.
Falcao: Excelente atitude e entrega ao jogo. Parece já ter agarrado o lugar, com dois golos em dois jogos e ainda uma assistência. Temos jogador.
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Mariano: Apesar de algumas boas iniciativas e boa entrega ao jogo, sempre atabalhoado como de costume. Não dá mais do que isto, está visto.
Raul Meireles: Ainda não está o mesmo do ano passado, pois tem andado um pouco perdido e a falhar alguns passes.
Nota ainda para o seguinte: os mesmos que agora pedem alguma tolerância e bom senso por parte dos árbitros, relativamente aos protestos dos jogadores, e se espantam com as expulsões do Nacional, são os mesmos que bateram palmas à expulsão de Hulk. O futebol é para se jogar e não para protestar.