quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Vendaval ofensivo

Primeiro jogo no Dragão para o campeonato e, como sempre, a vitória como objectivo. Temia-se que com a ausência de Hulk o ataque não funcionasse, mas ficou evidente que funcionou e bem. 60 ataques e 27 remates provam que existe Porto para além de Hulk. Nem sei como seria se ele tivesse jogado...
O resultado final de 3-0 evidencía a superioridade azul e branca ao longo dos 90 minutos perante um Nacional em boa forma que vinha de um bom jogo europeu. Apesar de os golos de Falcao, Rolando e Rodriguez terem surgido já contra 9 jogadores, a existir um vencedor só podia ser o Porto, dado o vendaval ofensivo que protagonizou.
Com as ausências de Hulk e Rodriguez (no banco), o tridente da frente foi composto por Varela, Mariano e Falcao. Com os restantes sectores já há muito definidos, o Porto entrou pressionante tentando buscar rapidamente o golo, com Falcao logo aos 5 minutos a acertar na barra e na recarga Varela a falhar por pouco, empolgando logo de ínicio o público que nunca se cansou de apoiar.
Apesar de outras boas oportunidades desperdiçadas e em virtude da boa organizaçao defensiva do Nacional o jogo chega ao intervalo empatado. Só na segunda parte e depois de um penalti (claríssimo) o Porto se coloca em vantagem. Daí para a frente o jogo foi outro, dado que 2 jogadores adversários foram expulsos por contestar a decisão do árbitro. Contra 9 foi tudo mais fácil e ainda apareceram mais dois golos.
Agora só é de esperar atitude identica na Figueira da Foz, local da última derrota em jogos do campeonato.

+
Varela: Foi o principal impulsionador do ataque portista, no entanto, ainda demora na hora de decidir.
Falcao: Excelente atitude e entrega ao jogo. Parece já ter agarrado o lugar, com dois golos em dois jogos e ainda uma assistência. Temos jogador.

-
Mariano: Apesar de algumas boas iniciativas e boa entrega ao jogo, sempre atabalhoado como de costume. Não dá mais do que isto, está visto.
Raul Meireles: Ainda não está o mesmo do ano passado, pois tem andado um pouco perdido e a falhar alguns passes.

Nota ainda para o seguinte: os mesmos que agora pedem alguma tolerância e bom senso por parte dos árbitros, relativamente aos protestos dos jogadores, e se espantam com as expulsões do Nacional, são os mesmos que bateram palmas à expulsão de Hulk. O futebol é para se jogar e não para protestar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mais um troféu... oficial!

Começou oficialmente a época futebolística em Portugal. Aveiro foi o palco escolhido para se disputar a Supertaça que apenas registou meia casa. Mais uma vez, os preços dos bilhetes (mínimo de 15 euros) e a hora do jogo, em muito contribuiram para tal cenário.

Numa altura em que outros também já se acham tetra campeões (mas de pré-época) o FC Porto arrecada mais um troféu... daqueles que efectivamente contam. A 16ª Supertaça já mora no Dragão e junta-se ao Campeonato e à Taça de Portugal ganhos na época passada. E assim já são 64 os títulos oficiais ganhos pelo nosso futebol sénior... está quase, faltam dois!


Sendo certo que ainda falta muito a este Porto, começar a ganhar é sempre bom. Como se costuma dizer, as finais não se jogam, ganham-se. Mas viver apenas dos rasgos de Hulk, como na primeira parte, não é para já um cenário animador, pois se um dia ele nos falta (e os adversários muito têm feito por isso com as constantes "pauladas") não se sabe como será.


Quanto ao jogo, que começou novamente com Hulk como o homem mais avançado, podia e devia ter sido bem melhor. Está visto e revisto que Hulk não pode jogar ali... é nas pontas, Professor! O Paços foi quem entrou bem melhor no jogo, dominando até aos 30 minutos, altura em que o Porto acordou, invariavelmente por intermédio de Hulk, o mais esclarecido lá da frente. No meio campo, apesar de bons pormenores técnicos, Belluschi continua um pouco alheado do jogo, talvez por isso tenha sido o primeiro a sair logo ao intervalo.
Com a entrada de Farias, ganhou-se presença na área e Hulk lá voltou para o seu lugar.

No entanto, foi graças a uma grande fífia do guarda redes adversário que o pressionante Farias conseguiu marcar. Continuo a achar que Farias é o homem daquele lugar. Nos poucos minutos que joga, marca quase sempre. Não faz golos vistosos de levantar o estádio, não faz fintas passando por dez adversários para depois encher o pé e marcar, mas o que é certo é que marca. O sentido de oportunidade tem-lhe feito valer muitos golos.

O segundo golo, chega já perto do final e espantou quem lá estava e quem viu em casa. Não se sabia se era um avião ou um pássaro... mas era o Bruno Alves, no 4º andar a aparecer para fazer um grande e belo golo. Na sequência de um pontapé de canto, executado por Raul Meireles, a imponência e potência da cabeçada de Bruno Alves sentenciaram o jogo. Mais uma grande exibição do nosso capitão.

No final, a festa do costume, desta vez com uma inovação: "os meninos à volta da Taça"


Agora, já com um "paço" acertado, comece a Liga e na Mata Real acerte-se o outro...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Hulk e mais dez - Peace Cup

Ao sétimo jogo, a primeira derrota. Perdeu-se assim a hipótese de chegar à Final da Peace Cup. Correu-se esse risco ao iniciar-se o jogo com uma equipa que dificilmente voltará a jogar junta esta época, mas a rotação do plantel a isso obrigou. Ficou também provado que o FC Porto é uma coisa com Hulk e outra coisa sem. Uma diferença como da água para o vinho, e digam o que disserem, ele é o único que, para já, faz mexer as coisas lá na frente...

Uma primeira parte fraca, sem muitas ideias e com erros defensivos que permitiram que se chegasse ao intervalo a perder 2-0. Teria que ser feito alguma coisa e para isso existe Hulk. Entrou, juntamente com Belluschi e começou logo a dinamizar o ataque da equipa. Os remates que até então não existiam, começaram a aparecer, bem como as já típicas arrancadas. Foi um Porto muito mais pressionante que, no entanto, mesmo a jogar 20 minutos contra dez, não conseguiu mais do que reduzir a diferença. Invariavelmente, Hulk travado na área resulta num penalti que o próprio converte. Ainda ficou no ar a esperança do empate que não apareceu.

Apenas mais duas notas. Uma para Nuno (peça importante no balenário) que, com ou sem culpas, quase sempre que joga o Porto perde... Foi assim no ano passado, e curiosamente este ano a única derrota aconteceu com ele. Se calhar é azar ou pé frio que ele tem, mas não há coincidências...
Outra para Maicon, que parece estar a entrar na luta por um lugar no centro da defesa. Para um defesa de apenas 20 anos e para primeiros jogos à Dragão, tem estado muito bem...

Agora só resta acertar os "Paços"...para começar bem a época.