terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

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// DEDO NA FERIDA Vítor Baía não reconhece este Porto, e nós também não. Fomos habituados desde miúdos a ver o Porto aguerrido, com raça, com alma! Um Porto que podia até não jogar melhor que os outros, mas uma coisa é certa, corria mais! Davam tudo pela camisola e tudo por nós! Baía sabe do que fala. Rodolfo sabe do que fala. São estes dois que ultimamente não têm medo de por o dedo na ferida e dizem o que nós todos pensamos. Baía diz mais, e quem não lhe der razão, anda a dormir: "Vou falar daquilo que nós vimos. Errar, todos podemos errar. Temos noção de que a nossa carreira implica o risco. Perante o erro, devemos ter a personalidade de reagir, e reagir bem. O erro está inerente. Errou? Bola para a frente e limpar a cabeça. Neste caso concreto, até ao momento do lance, nada fazia prever que Maicon estaria lesionado. Jogou bem, cobriu os adversários, esteve disponível fisicamente. Há um erro, e de seguida surge o espoletar de toda a situação que lamento que tenha acontecido a alguém que ainda tem mais responsabilidade enquanto capitão. O departamento médico do FC Porto é do melhor que há em todo o mundo. Tem o dr. Nélson Puga, José Mário e Eduardo Braga, que são do meu tempo, todos eles profissionais de excelência" "Serei sempre um crítico da destruição completa da cultura do FC Porto. Até se pode trabalhar bem na formação, mas de que vale isso se depois não existe continuidade. São esses miúdos que sentem verdadeiramente o clube. Os miúdos tornam-se homens e sentem a garra, o espírito de superação. Isto é-nos transmitido. Ganhar dinheiro todos ganham. O Maicon também. Não ponho em causa o seu profissionalismo. Agora, aquele extra de empenho só surge de jogadores formados nas escolas do clube. Vejam o semblante do miúdo André André quando saiu. As pessoas ficam maravilhadas de olhar para esses jogadores porque têm saudades de quando a sua equipa tinha 6 ou 7 elementos a sentir a camisola que vestem. Agora é privilegiado o negócio puro e duro"

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