É
o Porto da segunda parte que nós queremos. Um Porto intenso em busca da
vitória. Um Porto que luta. Um Porto que pressiona e os encosta lá atrás. Um
Porto que remata. Um Porto que marca. Um Porto que vence. Como é possível
termos dois Portos tão distintos no mesmo jogo? Sem tirar mérito ao adversário,
pois estes pelo menos sabem o que fazer com a bola, não é admissível que na
primeira parte tenhamos feito apenas um remate à baliza. Não é admissível que a
bola queime nos pés e ninguém saiba o que lhe fazer... tal como não são
admissíveis os assobios ao primeiro passe errado!!
Valeu
pela segunda parte. Valeu pela entrada de Carlos Eduardo, que mexeu e muito com
o jogo. Valeu por finalmente vermos alguma coisa de Herrera (na segunda parte).
Valeu por Varela estar em dia sim. Valeu por Jackson não ter desperdiçado.
Não
sei se o Campeão voltou,
como se ouviu, porque aquela entrada em jogo (depois de tudo o que se se
passou), deixa qualquer um apreensivo... mas vamos acreditar que esta vitória
dá um pouco de confiança à equipa, pois é isso que também lhes tem faltado.
Não
é por termos vencido que já está tudo bem. Continua a haver muita coisa a melhorar,
especialmente as aselhices na defesa, as ofertas ao adversário (Alô Maicon!
Agora és tu...), os constantes passes errados (na primeira parte não foram mais
de 3 seguidos) e a falta de objetividade no ataque à baliza.
Quanto
a isto, volto a falar de algo que já falei mas que continua sempre igual: aquele
exercício de remate à baliza no aquecimento, onde os jogadores estão no
meio campo, passam a bola e recebem para rematarem à entrada da área... como
é possível nem sequer acertarem com a baliza? Estão sem pressão, sem
adversários, só com o guarda-redes pela frente e uma baliza de 9 (NOVE)
metros... São profissionais, não fazem mais nada na vida e não acertam com a
baliza? Não percebo.
Uma
nota final para o apoio à equipa! As claques estão sempre com a equipa como
ontem ficou provado. Por isso, diga-se o que se disser, têm legitimidade para
exigir mais da equipa, porque na bancada dão sempre tudo... Dos jogadores, no
final do jogo (especialmente ontem), esperava-se algo mais. Apenas respeito, um
gesto por quem não pára de puxar, mesmo quando os outros estão a assobiar.
Bom,
estamos no nosso lugar, ainda que provisoriamente... ou não.
Vamos
agora sonhar com o milagre da Champions? Vamos pois...
Estou completamente de acordo! As claques estão com a equipa e a equipa, às vezes, parece não estar com a claque e ligam tanto mais aos assobios dos outros que acabam temerosos e nada confiantes no seu real valor!
ResponderEliminarQueremos ir para o campo mostrar que Somos Porto!
Este foi mais um jogo em que a confiança da equipa variou entre o mau e o bom. Sim, está claro tratar-se mais de instabilidade emocional do que técnica, só que a falta de confiança é inibidora das qualidades técnicas que os atletas efectivamente possuem.
ResponderEliminarDaí resultou duas partes bem distintas. A primeira, com evidente nervosismo e ansiedade a tolherem a capacidade de pensar e executar, resultando num futebol desligado e num mau espectáculo.
No segundo tempo tudo foi diferente. A entrada de Carlos Eduardo, ajudou a esclarecer o jogo que passou a sair fluido, ligado, consistente e perigoso, muito mais próximo daquele que estes atletas são capazes.
Esta mudança substancial acabou evidentemente por influir no resultado, que no final, acaba por ser escasso, em função das oportunidades perdidas.
Sinceramente, não creio que a característica volúvel desta equipa tenha terminado. Vamos certamente continuar a ver mais exibições com as duas faces, como a deste jogo. Até quando é a pergunta que se impõe.
Um abraço
Caro Pedro,
ResponderEliminarComecei hoje um blog, pelo que gostava muito que o acrescentasse à sua lista de blogs. O blog pretende falar sobre o futebol em geral e sobre o FC Porto em particular, por isso convido-o a dar uma vista de olhos e a pedir a sua opinião sobre o mesmo.
Um abraço Tiago Stuve
http://opequeestamaisamao.blogspot.pt/
o Paulo Fonseca que saia do FC Porto, ele não tem mãos para um clube como o nosso, mas pior que isso é não ter a chama de Dragão. Que venha o Jorge Costa que tem Porto no coração!
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