terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mais um troféu... oficial!

Começou oficialmente a época futebolística em Portugal. Aveiro foi o palco escolhido para se disputar a Supertaça que apenas registou meia casa. Mais uma vez, os preços dos bilhetes (mínimo de 15 euros) e a hora do jogo, em muito contribuiram para tal cenário.

Numa altura em que outros também já se acham tetra campeões (mas de pré-época) o FC Porto arrecada mais um troféu... daqueles que efectivamente contam. A 16ª Supertaça já mora no Dragão e junta-se ao Campeonato e à Taça de Portugal ganhos na época passada. E assim já são 64 os títulos oficiais ganhos pelo nosso futebol sénior... está quase, faltam dois!


Sendo certo que ainda falta muito a este Porto, começar a ganhar é sempre bom. Como se costuma dizer, as finais não se jogam, ganham-se. Mas viver apenas dos rasgos de Hulk, como na primeira parte, não é para já um cenário animador, pois se um dia ele nos falta (e os adversários muito têm feito por isso com as constantes "pauladas") não se sabe como será.


Quanto ao jogo, que começou novamente com Hulk como o homem mais avançado, podia e devia ter sido bem melhor. Está visto e revisto que Hulk não pode jogar ali... é nas pontas, Professor! O Paços foi quem entrou bem melhor no jogo, dominando até aos 30 minutos, altura em que o Porto acordou, invariavelmente por intermédio de Hulk, o mais esclarecido lá da frente. No meio campo, apesar de bons pormenores técnicos, Belluschi continua um pouco alheado do jogo, talvez por isso tenha sido o primeiro a sair logo ao intervalo.
Com a entrada de Farias, ganhou-se presença na área e Hulk lá voltou para o seu lugar.

No entanto, foi graças a uma grande fífia do guarda redes adversário que o pressionante Farias conseguiu marcar. Continuo a achar que Farias é o homem daquele lugar. Nos poucos minutos que joga, marca quase sempre. Não faz golos vistosos de levantar o estádio, não faz fintas passando por dez adversários para depois encher o pé e marcar, mas o que é certo é que marca. O sentido de oportunidade tem-lhe feito valer muitos golos.

O segundo golo, chega já perto do final e espantou quem lá estava e quem viu em casa. Não se sabia se era um avião ou um pássaro... mas era o Bruno Alves, no 4º andar a aparecer para fazer um grande e belo golo. Na sequência de um pontapé de canto, executado por Raul Meireles, a imponência e potência da cabeçada de Bruno Alves sentenciaram o jogo. Mais uma grande exibição do nosso capitão.

No final, a festa do costume, desta vez com uma inovação: "os meninos à volta da Taça"


Agora, já com um "paço" acertado, comece a Liga e na Mata Real acerte-se o outro...

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