sábado, 6 de junho de 2009

Saia uma Dobradinha para o Campeão!

Final da Taça, novamente no Jamor. No Estádio Nacional, como lhe chamam e, à partida, pelo nome até parece ser um Estádio onde se realizam muitos jogos, visto ser Nacional. No entanto, só é lá jogado um jogo por ano, no qual costumamos estar presentes...

Defendem que se deve respeitar a tradição e que por isso nem querem por em causa a continuidade do Jamor como palco desta Final. Nada mais errado... Pela tradição, então voltemos às balizas de madeira, bolas de dez quilos e aos campos pelados! Numa altura em que tanto se fala em novas tecnologias para o futebol, admite-se que a final da Taça de Portugal seja jogada num Estádio sem as mínimas condições? Nenhum jogo da UEFA poderia ser lá jogado e a Selecção nunca lá joga. Sintomático.


Não sou contra uma final em Lisboa, até acho bem, visto ser a capital... mas na 2ª circular há estádios bem melhores e com maior capacidade. Em Inglaterra, para respeitarem a tal tradição, fizeram obras em Wembley, mas justificará fazer obras num estádio que só é usado uma vez por ano? Penso que não.


Ah... e não me falem das sardinhadas e churrascadas na mata antes da "festa do futebol", até porque quando quero comer sardinhas vou a uma qualquer festa popular e para um bom churrasco existem óptimos restaurantes. Isto para não falar das condições de segurança inexistentes nessa mesma mata em jogos de risco elevado.



Último jogo da época e um dos mais importantes. Isto porque estava em discussão (mais) um título, a Taça de Portugal. Troféu este que, para nós portistas, sendo o único da época não tem a importância que outros lhe dão, mas junto de um campeonato a Taça fica sempre bem! A já famosa Dobradinha à moda do Porto.


Como Pinto da Costa uma vez disse, "as finais não se jogam, ganham-se!" E assim foi mais uma vez. Quem esperava ver um belo espectáculo, que fosse à Ópera... e isso é no São Luís. A final era única e exclusivamente para ser ganha, a jogar bem ou mal. Até porque, com Jesualdo Ferreira aos comandos, o Porto em tudo que é Taça tinha, até agora, encalhado...
Relativamente ao jogo, jogamos o suficiente para levar de vencida a equipa do Paços de Ferreira, que só por ter chegado à final, já merece o aplauso de todos. Entrar praticamente a ganhar ajudou. Com a grande eficácia de Lisandro que na primeira oportunidade de que dispôs fez o que sabe. Daí para a frente foi gerir o resultado e criar perigo sempre que possível.

Fim do jogo e a entrega da Taça pelo Presidente da República ao grande capitão Bruno Alves! O mesmo que já lá em baixo, no relvado, se deslocou à "mesma bancada da Figueira da Foz" mas desta vez para festejar despedir-se dos adeptos que sempre o apoiaram... "Bruno Alves, olé! Bruno Alves olé!" Tinhas razão! Juntos íamos vencer... e vencemos!



E o Porto regressou à rua...

Mais uma época normal, onde apenas faltou ir mais longe na Champions.


Para o ano há mais!

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